A memória nunca esquece

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Pela janela vejo a chuva respingar
Vem para a mente a última palavra dita
Naquela hora aos poucos, vi a ilusão vagar
Uma angústia tal fel trouxe uma dor maldita.

Despedida, silêncio… voz enfurecida
O luto veio instalar-se no coração
E as horas passaram lentas
… descoloridas
deixando apenas uma cruel solidão.

Os anos passaram… não caí a mesma garoa
Estações mudaram e o vento ainda entoa
aquela frase, a última, de imensa dor.

O adeus tornara-se dolorida saudade
Os dias marcaram tristeza e a realidade.
Mas, a memória nunca esquece o grande amor…

Márcia A Mancebo
(28/03/2018)

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