Num súbito momento
O acaso aconteceu
Temida a hora tão remota se entristeceu
Acaso o escuro brilhe entre as brumas da noite
Consumindo a escusa luz surpreendida caindo lentamente
Entre as bermas da minha solidão repreendida
Acaso o ocaso ainda aconteça desfragmentando-se
No tempo e no silêncio, talvez me apeteça
Diluir-me em ti até que a madrugada sem alaridos nos enalteça
Foi por acaso que nossos submissos lamentos num
Extravasado e delinquente momento se algemaram
Mudos e quedos naquele tosco e flébil verso mais eloquente
E se acaso indague o tempo sei como cada hora vandaliza qualquer
Outra solidão… sei como convalescer em ti tão profundamente
E sei até como alimentar a geratriz da vida que agora acontece pacificamente
Frederico de Castro
Comentários
Aplausos pelos versos encantadores, poeta Frederico!
Grato poeta pela gentil mensagem
Abraço fraterno
FC
Mente primorosa inspira primorosos versos. Espetacular!
Grato Marso pela carinhosa mensagem
Bem haja
FC
Cumprimentos pelo trabalho incansável em prol da literatura, em especial a nossa. Meus maiores aplausos para você!
Obrigado Sam seus comentários são sempre bem vindos
Abraço fraterno
FC
Que lindo Frederico... Sempre com profundidade teus versos. Parabéns! Um abraço.
Grato Marta pela carinhosa e gentil mensagem
Bem hajas
FC