Ah...quem me dera

Sim quem me dera nunca estar numa despedida
Quando o barco na hora da partida deixar afundar
A ancora do tempo ou uma palavra ecoando comedida

Quem me dera nestas imensas fronteiras do silêncio
Algemar um eco substancial escapulindo pela fresta
Da solidão engavetada numa ilusão quase torrencial

Quem me dera inverter a saudade que num trote louco
Germina em lamentos memoráveis, deixando só uma
Mecla de caricias tão ígneas a sussurrar de forma inolvidável

Ah, quem me dera sentir o pulso a cada sonho cinzelado
Entre silentes luminescências acontecendo tão exponenciais
Até que pouse na manhã a lívida lágrima escorrendo cordial

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • Poeta Frederico que beleza de poesia adorei aplausos abraço...

     

  • Mais um show de poesia, Fraderico.

    Lírico poema.

    Parabéns!

  • 34025099?profile=original

  • 34025045?profile=RESIZE_930x

    • Lindo trabalho Marso. 

      Bem hajas amiga

      FC

  • 34016635?profile=originalamei o fundo musical!!

  • Mais um trabalho que merece todo o meu aplauso, bela escolha musical, abraços amigo FC.

  • Lindo poema, Frederico aplausos!

    • Grato poeta pela gentileza

      Dia feliz

      FC

  • This reply was deleted.
    • Obrigado Marcia pela sua presença a carinho

      Bem hajas

      FC

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