AI!...
SE EU SOUBESSE...
Ai!... Se eu soubesse...
Se eu soubesse que as lágrimas dos teus olhos iriam escorrer,
Eu mandaria...
Mandaria as minhas mãos para logo as apanhar,
E num estojo de ouro e cristal as iria logo esconder,
Com medo que a tristeza... quisesse com elas cá ficar.
Ai!... Se eu soubesse...
Se eu soubesse que o vento, os teus ais iria p’ra longe levar,
Eu mandaria...
Mandaria que nas montanhas os ecos não soassem,
E dentro dos meus ouvidos os iria por lá guardar,
E falar-te de alegrias, para que os teus olhos não chorassem.
Ai!... Se eu soubesse...
Se eu soubesse que o destino, cá na terra, nos juntaria,
Eu mandaria...
Mandaria a minha alma o encontro preparar,
Pois que assim a tua alma só lágrimas de amor cá choraria,
P’ra elas, depois, a minha alma da sua tristeza lavar.
Ai!... Se eu soubesse...
Eu mandaria as minhas lágrimas... ás tuas lágrimas se juntar.
(J. Carlos - Novembro 2010)
"Poesias do Tempo que Passa"
Comentários
E como é célere este tempo. Lindissima obra.
Sinceros aplausos.
Edith Lobato, Feliz e agradecido pela sua visita, pela leitura e pela simpática mensagem.
Muito Obrigado.
Fraterno abraço... D'Áquém-Mar
Linda Inspiração, poeta J. Carlos... Parabéns!
Amigo Alcebíades Júnior, Agradecido pela sua visita, pela leitura e simpatia da sua mensagem.
Fraterno abraço... D'Áquém-Mar
Marcia Aparecida, Feliz pela sua leitura e pela simpática mensagem.
Fraterno abraço... D'Áquém-Mar
A poesia transfoma qualquer tristeza em beleza. Lindíssimo!
Marsoalex, Feliz por me ter vindo ler e pela simpatia da sua mensagem.
Fraterno abraço... D'Áquém-Mar
... simplesmente um poema... dos que fazem parte da minha triste e simples poesia.
A todos que me venham lêr, o meu... Bem-Haja.
Fraterno abraço