Plínio tinha um alcunha
Algo que o incomodava
Mas não podia reclamar
Pois tentava se enturmar
Era tido como "grudinho"
Já que sempre aparecia
Nas conversas e grupinhos
Não sabiam que Plínio
Era carente e sonhador
Isso o levava a procurar
companhia seja onde for
Muita gente dele corria
Outros já o evitavam
Achavam ele um chato!
E Plinio sabia e continuava
Melhor assim que solitário
Um dia num desses grupos
Plinio foi apresentado
A uma recém chegada
Era ela de outra cidade
Plínio logo se encantou
com simpatia de Bia
E fixou a atenção nela
Nas rodinhas e conversas
Estava sempre antenado
Funcionária nova e bonita
Despertou nele o amor
Ela também se enamorou
e assim Plínio e Bia
Descobriram afinidades
Ela não se importava
com a fama dele de grude
nem para sua voz fina
Ela era tímida e sozinha
e também tinha ciúmes
uniram o útil ao agradável
então felizes Plínio e Bia
a relação só prosperava
Era ele o grudinho dela
ela o piteuzinho dele
e aquele famoso alcunha
não mais o incomodava
Eram eles carne e unha.
Poesia n 358 do ano de 2024 🎈
Lilian Ferraz
09/12/2024
Deus é bom, sempre! 🙏
* crédito da imagem: Freepik
Comentários
Gostei demais desta história.... fenomenal!
Parabéns, Lilian.
DESTACADO
Bjs
Grata,🌹 Márcia. Beijos
Muito interessante esse namoro de Plínio e Bia!
Parabéns Lilian!
Agradeço o carinho 🌹
Ave, doce menina poeta! Tua história aqui versejada é prova cabal de que o amor, em qualquer situação, sempre vale a pean.! bj
Grata, Nelson. 🌷
Uma bela narrativa
em formato de conto que achei
um verdadeiro farfalhar de encantos.
Parabéns, Lilian. Um abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
Agradeço de coração ❤️
Belíssimo texto e linda história.
Um encanto
Parabéns amiga Lilian por mais esta linda publicação
Grata pelo carinho, Antonio. Boa semana