A morte, dizem, é fim, é partida,
Um sopro que se apaga, um último olhar.
Mas quem saberá o que há além da vida?
Se o silêncio é porta, ou se é novo lar?
Talvez sejamos brisa, ou luz que renasce,
Um eco distante que o tempo acolheu,
Ou apenas memórias que o coração embace,
Caminhando em paz no abraço de Deus.
Quem sabe sejamos jardins invisíveis,
Raízes que brotam em campos eternos,
Ou estrelas dançantes, tão leves, incríveis,
Nascendo do escuro, em mundos internos.
Pois se a vida finda, o amor não desfaz,
E além do silêncio, algo vivo nos traz.
Comentários
Vovó Helena!
Cá estou eu babando sobre seus pulquérrimos versos.
Eu estava cego, mas agora vejo e sinto um extraordinário poema.
Não haveria som se não houvesse o silêncio,
portanto,
não há encantos sem seus versos e seus contos.
Um carinhoso abraço Vovó Onça!
#JoaoCarreiraPoeta.
Ah! Ave poetisa Helena, Ave! Os deuses da imortalidade te saúdam! Penso mesmo que somos tudo isso que voce versou e, de fato, é o amor que nos mantém vivos eternamente. 1 ab