morte (8)
Seguia o bardo, quando atenta num pedinte
à beira da calçada... Magro e maltrapilho!
Sua figura parecia um estribilho
de canção, onde a dor ressoa com requinte!
Mas, a miséria alheia não foi empecilho
para que o orgulhoso, no momento seguinte,
Sou Poeta a vagar pelas quebradas da Vida
Entortando meu Destino
Em desatino com a Sorte
E nem mesmo a Morte me pegou dormindo
Saio num cavalo baio
Nos corixos infinitos
Dos bares do cafundó
Mascando o chiclete da solidão.
De Improviso
Nada tenho para escrever
Sequer consigo pensar
A noite me quer germinar
Não tenho o que entender
Me envelhecer
Em semente transformar
Nada tenho a escrever
Pro novo mundo voltar
Não tenho o que entender
Já me falta o ar
A voz muda sem querer
Forç
Quem nos dará a resposta
Não sabemos nada
O tempo passa
E a Pandemia
cria de soturnas mentes
Para dar fim ao Mundo
Imundo espaço de ambições
Preço infinito
E a vida não tem valor
Vale mais o interesse do Poder
Do querer
Salve-se quem puder,sobreviver.
Nada vale
A
Poderia ser pior...o porvir
Tu esperas ansioso por tristezas
Por resultados de doença vil
Uma esperança noite com certezas
Um sofrer aceitável ser viril
Bebes do livre arbítrio mentiroso
Decides por um nada decidir
Melhor na dor dormir no nebuloso
Aguar
Como nasce a flor do campo
Nosso amor também nasceu,
Como morre uma esperança
Nosso amor também morreu
O sol que vem do horizonte
Deixando outros dias para trás,
Vem trazendo tristeza e outras coisas más
Agora todo este sentimento
De tristeza e d
No silêncio da impossibilidade
Se transfigurou a minha sorte,
nenhuma perspectiva se esenhou.
Apenas no meu subconsciente as imagens digitais do sexo.
Perambulam no camalote-de-gente-das-esquinas-da-Frei´Mariano.
Busquei então nas fendas dos ossos do Verb