Amor escravo
Que prisões são estas que te aferroam
Entre os negros e medonhos labirintos
Nestes grilhões que tuas mãos magoam
Descarna a carne, na dor, e gritos ecoam
Nesta voz que seca e então sufoca o grito
Neste insanamente ato de loucura
Arranca as proprias mãos sob este céu de fogo
E o brilho de esperança neste estranho jogo
Canta este canto que te agrava a alma
Rezando por um ato de bravata altiva
Pois sois de tua vida somente escrava
Neste estranho jogo que nunca te cativa
Esta coisa queima em tuas entranhas
Tudo é tão lento que se resplandece
Mas se engana, quem pensa que padece
Neste estranho jogo da tua alma humana
Quem acha que esta chama
é chama, fogo ou paixão
Se engana...É mais
É a própria natureza do amor
Que escraviza o coração
alexandre
Comentários
Um poema que elva os mais belos sentimentos, lndo
Vibrante e dleicioso de ler. Parabéns pela lind apoesia.
Destacado!