Anjo

Anjo

 

Quantos divagares em obscuros caminhos,

quanta procura solitária e ardente,

Viagens sem nexo sem destino,

tentando encontrar alivio à sua alma,

à sua mente,

 

Como um ser louco e primitivo, se guiava pelo instinto,

rastejando em busca de alimento,

Perdia-se, e se entregava neste louco labirinto,

buscando alivio ao seu tormento

 

As chamas, doce chamas, queimavam a sua alma,

quando sentia a tua doce presença,

Ele ti cercava, ele ti caçava com toda sua calma,

e sem saber isto determinou a sua sentença

 

Como um ser fragmentado,

seus pedaços se entrelaçaram ao próprio ser,

Tua doce ternura fez com que ele se sentisse amado,

enfeitiçado pelo teu encanto, não percebeu o anoitecer.

 

Amaldiçoou a escuridão deste momento,

E o ar gélido que invadiu seu coração,

Ressurgiu em sua alma o tormento,

a dor que ele nunca imaginou existir determinou sua direção.

 

Hoje quando fecha seus olhos ele decide,

se ainda quer o teu cheiro lembrar

O tempo segue

Mas sob o implacável julgo do anjo caído para sempre ele ira 

Te amar.

 

Alexandre Montalvan

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Alexandre

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Comentários

  • Olhos que se propagam numa direção onde os sentidos são levados pelos ventos, belo poema

  • Maravilhoso

    Amei!

    Bjs

  • Triste mas muito bonito teu poema.

    Aplausos.

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