Apenas...silêncio

Apenas…silêncio na noite obscena
Deglutindo toda a dopamina que se
Esgueira desta solidão tão serena

Apenas…silêncio no hálito de cada eco
Mais fraterno decompondo a luz maternal
Engolida por todas as saudades mais banais

Apenas…silêncio que soa agora a despedida
Deixando a serotonina das paixões estimular
Aquela memória vagueando versátil e dissimulada

Apenas…silêncio surfando as ondas e maresias
Que acostam a quilha dos meus silêncios enjaulados
Até que me emparelhe em ti pra sempre….assim capitulado

Apenas…silêncio em cada palavra vergada a
Esta solidão tão calculada, demais especulada
Transpondo os portões de uma ilusão assaz simulada

Apenas…silêncio e não existo mais senão nos meus
Versos mudos, castrados e vagabundos…oficio de tantas
Lágrimas chuleadas num mísero lamento quase moribundo

Frederico de Castro

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Frederico de Castro

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • 3692828?profile=original

  • Cumprimentos pela boa concentração e também pela poética.

  • This reply was deleted.
    • Grato pela visita Margarida

      Deixo votos de um ano cheio de felicidade

      FC

  • Um silêncio pode dizer muitas coisas, belo poema

    • Grato pela visita amigo e poeta

      Deixo votos de um dia cheio de paz e felicidade

      FC

This reply was deleted.
CPP