Jamais terá glórias,
Nunca será um herói,
Será apenas espumas,
Em águas correntes,
Onde sem rumo certo,
Flutuará a mercê do vento.
Aquele que adormece,
Viverá de medíocres sonos,
Sonos órfãos de sonhos,
Será oculto das entranhas da vida,
Não lutará, tua arena vazia,
Será tua sina e tua agonia.
Se vergará ao asilo do teu casulo,
Aprisionado viverá de incertezas,
Tua nobreza, será ausente,
Tua mente, enraizada na demência,
Tornará teu mundo sombrio,
Úmido, amortecido e vazio.
Aquele que adormece,
Viverá sua tola infâmia,
Ausente do amor e da dor,
Terá teu leito impávido,
Desbravando a palidez do teu valor.
Ricardo Sales.
04.10.2018.
Comentários
Poema exuberante, Ricardo. Parabéns pela inspiração.
Belo momento.
Grato pelo carinho de seu comentário Poetisa Marcia. Um abraço.
Emocionante e cativante seu comentário numa arte maravilhosa. Um abraço poético Poetisa Marsoalex.
Vocé esta certíssima. Grato pelo carinho Poetisa 3M. Um abraço.