Arbítrio

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Amor! 
Há tantos amores no amor, 
Que o próprio amor se confunde, 
Em meio a tantas identidades, 
Reciprocidades de proporções vazias, 
Vagando entre sentimentos frívolos, 
Devorando a sensatez enlouquecida, 
No carente coração aos gritos. 

Amor? 
Voluptuoso tempo ao lúbrico deleite, 
Lapso de almas adjacentes ressentidas, 
Vagando entre as ilusões iludidas, 
Mistério premente do corpo apressado, 
Furtivo enredo castigo da liberdade, 
Premeditando a infelicidade ao louco desejo, 
Despindo o inconveniente eu aprisionado. 

Amor... 
Haverá de ser em si como aprouver, 
Consoante calma ao anseio da vida, 
Causa do destino amparo verdadeiro, 
Sentimento mútuo coerente felicidade, 
Seduzindo a amizade apaixonada, 
Amando o que deve ser amado  
Sem medo de encontrar-se. 

Essencial, 
Amar o amor ao tê-lo, 
Vivenciar a autenticidade das coisas simples, 
Perceber-se no outro na razão de ser, 
Sorrir, abraçar e beijar, 
A fidelidade ao conjugado olhar, 
Ser livre numa comedida liberdade, 
Sem aborrecer a harmonia que o precede. 

Sirlânio Jorge Dias Gomes

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Sirlanio Jorge Dias Gomes

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Comentários

  • Além do que na disse, digo, porém que, se se peder o respeito nda resiste e tudo morre.

    Aplausos a ti poema. Lindíssimo.

  • 3447823239?profile=RESIZE_710x

  • 3674308?profile=RESIZE_710x

  • Belo texto.

    Aplausos!

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