Após o chope
Olhos no chão
Os pés flutuam na solidão escura
Vontade de um banho quente
O corpo envolto pela toalha macia
Feito abraço no entorno da cintura
Há sede além do lábio e da mente
Da fervura do analgésico
Anestésico que não sossega nem sacia
A noite carente perfuma fria
Toda espuma da cerveja
Se dissolvera
Pela garganta que chama o poeta ausente
Sozinha a chama contínua
Continua ardente
PSRosseto
Comentários
Bela composição.
Aplausos!
Lindos versos! Profundo! Dignos de um exelente poeta!