ARDENTE

Após o chope
Olhos no chão
Os pés flutuam na solidão escura
Vontade de um banho quente

O corpo envolto pela toalha macia
Feito abraço no entorno da cintura
Há sede além do lábio e da mente
Da fervura do analgésico
Anestésico que não sossega nem sacia

A noite carente perfuma fria
Toda espuma da cerveja
Se dissolvera
Pela garganta que chama o poeta ausente

Sozinha a chama contínua
Continua ardente

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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