No teu jardim florido, bem cuidado,
que véu sublime de luar que desce...
Zelam correntes e um cadeado...
Como os portões e o luar em prece.
Sejam flores que roçam o telhado...
O vento que as folhas enaltece...
Um perfume sutil e delicado
circunda… E após, se vai… Desaparece.
Amanhecendo vagarosamente,
a limpidez é de um azul sem fim...
Versos de amor abrindo-se ao nascente,
inspirações bailando em alecrim…
Flores de uma alma que saudades sente...
São borboletas voando em teu jardim.
(Paulo Maurício G Silva)
Comentários
Jauru!!! Obrigado amiga!
Outro lindo soneto.
Construção majestosa.
Reverências.