Fecunda-se o dia em madeixas de luz quase eterna
Polvilha-se o olhar que desliza por obséquio
Ao longo do caule deste tempo submisso
Prolóquio da solidão aqui calendarizada e remissa
Procuro decifrar as formas digitais do tempo
Enquanto joeiro a solidão caindo numa lágrima
Tão magoada latejando a cada hora subtil e atordoada
Ao colo da madrugada adormecem cânticos abençoados
Entoando às nereidas apaixonadas todas as delicias de
Um sonho que guardo na paisagem deste silêncio tão galardoado
Ficou despida a solidão deixando ao léu o corpo da saudade
Despovoada e indiferente, bordando nas palavras um vendaval
De suspiros saborosos encastrados a este desejo quase medieval
Frederico de Castro
Comentários
Tempos aque grita onde os ecos vem dos infinito ponteirando os momentos onde a saudade se faz
Grato amigo JCarlos pela gentileza
Bem haja
FC
Maravilhosooooooooooooooo!!
Aplaudo cada verso de pé!
Beijossssssss
Obrigado pela sua presença e gentil mensagem Ciducha
Votos de dia feliz
FC
Quanta beleza, Frederico em tua poesia.
Só te apludo, amigo.
Reverências!
Grato pela singela mensagem Edith
Deixo meu abraço poético
FC
Belo texto, digno de se decodificar e de uma nova leitura, gosto de absorver os seus conhecimentos literários. Cumprimentos, estimado poeta Frederico de Castro e, me desculpe pela demora!
Caro Sam é sempre bem vindo...antes tarde do que nunca diz o povo
Abraço fraterno amigo
FC