Canto de Ternuras...
Há noites assim, avarentas...
frios lábios espectrais
a espreitar, ciumentos
alma carregada de alvravias.
Memórias solitárias essas...
deixam sangrar no peito
grande martírio...
Alma faz o quê?
Despida, assim, como a lua
mata seus ais,
Estrelas embala pra que a esperança arda,
de todos os sóis saia ?
Merda miserável!
Precisava de um abraço. Da própria candura.
Quiçá, caindo em cascata sol apareça
e onde se deitam nada menos
do que as cinzas do seu corpo
o impossível carinho
em troca de felicidade
conte-lhe ternuras...
Marisa Costa
(*)Imagem: Google
Comentários
Marisa, que estonteante poesia! Seu trabalho sempre singular. Bom domingo.bjs
Eu sempre venho aqui na sua página procurar poesias para fazer as lições de casa. Até breve, com votos de continuados sucessos, Marisa Costa.
Um lindo poema sensível ternura que nasce do coração
Lindo canto trajado de ternuras,carinhos e tanta felicidade
Meus aplausos
FC
"em troca de felicidade
conte-lhe ternuras..."
Lindoooooooooo!!
Bjs