A tua carta veio à moda antiga,
e, vendo nela a letra delicada,
vi, também, tua imagem lá traçada!
Em cada linha a afeição se lobriga!
Lembrei do banco, no jardim da entrada,
onde a jura que fiz, sobre uma figa,
foi quebrada! E, qual mantra, qual cantiga,
soou-me nalma em dor fragmentada!
Recebê-la foi um grato presente,
uma joia sem preço, inesperada,
cópia do ontem revivido agora!
Mas, saibas que jamais serás ausente
pois, que tua alma, por mim maltratada,
vive comigo onde o remorso mora!
Comentários
Bom dia mestre dos sonetos.
Poeta apaixonado tem um saco de criatividade,
que na realidade é a pura verdade.
Parabéns, trovador enamorado.
Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
Ave ! O bardo saúda a tua perspicácia, mestre, na leitura deste soneto que, de fato, representa uma paixão que, sei lá, porque, perdeu-se.
Isso é coisa que toca o leitor, quando o escritor se lança a expor seus conteúdos intimos e reconhecer o peso da sua ação na dor do outro. Tocante e belo poema. Abraços
Pura verdade, doce menina poeta! A bela menina também tem uma percepção aguçada! Pobre do bardo que não consegue esonder o que lhe foi na alma.... bj.
Que legal! Cartas antigas...Adorei! Parabéns!
Boa tarde,Editt. O bardo agradece com muito carinho a presença da poetisa. 1 ab