Certamente morrerei mais tantas vezes
Pois meu orgulho poderá não desaparecer
E exigirá que me repita nesse ato final
O quanto necessário precise padecer
Já morri de amores, de imediato contentamento
Saudade, alegria, felicidade plena, frio e de rir
De inveja, medo, prazeres, desconfiança e sono
Na prescrição das dores que me fazem reviver
De repente a morte continue seu laboratório
E se experimente mais em minha espiritualidade
Aprimorando seu oficio em me matar por onde for
Apenas não gostaria de viver no abandono
De quem não sentirá pesar algum estando ausente
Ao recobrir na terra aberta meu ultimo momento
PSRosseto - www.psrosseto.com.br
Comentários
Encantada Paulo com teus versos!
A morte não é feia. Somos nós que a desenhamos assim e a cada dia morremos um pouquinho... Sempre a espera do desfecho final.
Parabéns!! DESTACADO!
Caro Paulo Sérgio, a morte, dizem, é a única certeza que temos neste mundo.
Assim um dia, todos nós teremos de encontrá-la, olhar em seus olhos e por fim, talvez, decifrá-la...
Parabéns, teu poema nos remete à interessantes reflexõs.
Abraços, Marcos.