CONTRASTE
Não sei quem és... Até pensei, não nego,
Foras tu meu poema nunca escrito!...
A Musa eterna que me foi predito,
Por este dom que, sem querer, carrego!...
Mas, nem sei se te amo ou te renego,
Pois sendo, ás vezes, anjo do infinito
E n!outras tantas, rocha de granito,
Confesso que o contraste me faz cego!...
És na verdade estranha criatura:
Trazes contigo cheiro de amargura
E o perfume de eterna primavera!
Num só tempo és rigor e suavidade!...
Por isso não sei se és realidade
Ou sombra que habita noutra esfera!
Nelson De Medeiros
Comentários
Belos versos, lindo poema.
Parabéns caro Nelson
Num só tempo és rigor e suavidade!...
Por isso não sei se és realidade
Ou sombra que habita noutra esfera!
Obrigado de coração poeta.
1 ab
Muito lindo! Parabéns Nelson!
Muito obrigado, poeta.
Sempre bom ouvir teu comentário
1 a
Uma pérola de soneto.
Maravilhoso!!
Parabéns
Um abraço
Poxa. Muito obrigado mesmo, menina poeta. De coração.
Teu comentário me alegrou bastante e em boa hora.
1 abraço.