CONTRASTE
Não sei quem és... Até pensei, não nego,
foste tu, meu poema nunca escrito,
a musa eterna que me foi predito,
por este dom que, sem querer, carrego!...
Mas, já nem sei se te amo ou te renego,
pois, sendo, às vezes, anjo do infinito,
e, n! outras tantas, rocha de granito,
confesso que o contraste me faz cego!...
Tu és, por certo, dúbia criatura;
trazes contigo o cheiro da amargura,
e, o perfume da eterna primavera!
Num só tempo és rigor e suavidade,
por isso, nunca sei se és claridade,
ou sombra que habita noutra esfera!
Nelson de Medeiros
Comentários
Muito especial esse poema. Eu concordo com esse "amor" que não conseguimos saber se é um sonho ou um pesadelo.
Ave poetisa Margarida! O bardo se sente honrado, sempre que tu compareces nesta escriva. Feliz Ano Novo pra ti e a todos os que te cercam. Grande abraço.
Da mesma forma, talentoso escritor.
Que lindeza!! Meus aplausos, Nelson!
Abraço
Salve, salve Diducha! O bardo, se enche de júbilo pela presença e comentário da poetisa, e, lhe deseja um Novo Ano repleto de inspiração junto a todos os seus. 1 ab.
Lindo poema! É um dom mesmo a sua escrita! Parabéns Nelson!
Adoro ler-te!
Ave, letrada escritora! A recíproca é verdadeira lhe diz o bardo, aqui. 1 ab
Nelson
o amor é bom e ruim
é uma flor e as vezes só existem espinhos
é a suavidade e também a gravidade
nos faz sonhar e ter pesadelos
paraabéns
um abraço
Com certeza, nobre poeta! Grande abraço e feliz 2025!
Um belíssimo soneto emoldurado por uma música não menos bela. Parabéns poeta Nerso rei dos sonetos. #JoaoCarreiraPoeta.