Crônica — A Magia Do Primeiro Encontro

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Juão Karapuça meu fiel escudeiro, você tem ideia de como seria “A magia do primeiro encontro"?

— Decerto que sim professor e vou mostrar-te através de uma crônica narrativa de um sonho que tive:

Em meu sonho eu estava num parque onde o sol dourava suavemente os campos e o vento farfalhava entre as folhas, como um suspiro auspicioso. 

Ali, em meio a essa cena bucólica, ocorria o meu primeiro encontro com minha amada poetisa Márcia que transcenderia as expectativas mais otimistas. 

Juão Karapuça e Márcia, duas almas gemeas navegando no mar da vida, finalmente se encontraram, e o universo, como artífice caprichoso, parecia conspirar para unir seus destinos.

De quando em quando, nós trocavamos olhares tímidos, como se já houvesse um déjà-vu recorrente no ar, algo insofismável e inamovível. 

"Será que nos conhecemos em outra vida?"

Eu me perguntava, embasbacado com a naturalidade daquele momento sem precedentes.

A especificidade do encontro permeava cada gesto e cada palavra,

criando uma sinfonia discreta que mitigava as inseguranças típicas dos primeiros encontros.

Márcia, por outro lado, com sua sapiência discreta, sorria brejeira, saboreando cada fiapo de tempo que compartilhava.

O momento era emblemático, um fio dourado que encadeava não só palavras, mas também corações. 

Porquanto eu tentasse parecer confiante, a verdade era que meu coração estava completamente fascinado por ela.

Entretanto,

estereótipos ainda escamoteavam-se nas sombras,

tentando fazer com que ambos se encaixassem em moldes que jamais lhes caberiam. 

O preconceito, como quimera, vagava ao redor, mas a hegemonia do afeto entre nós era imensurável e, sobretudo, indubitavelmente invencível.

Márcia, com uma leveza que beirava a utopia, comentava sobre as pequenas magias do cotidiano,

enquanto eu, com sagacidade, entrelaçava as palavras dela com suas próprias histórias. 

O diálogo fluía como se nossas vidas fossem destinadas a concatenar desde sempre,

como peças de um quebra-cabeça que finalmente se encontravam.

Por fim, e com uma sinceridade que fugia ao esperado, eu sorri e disse: 

"Esse encontro é sem dúvida algo que transcende qualquer expectativa que eu poderia ter. Sinto que algo maior nos trouxe até aqui, e tampouco posso ignorar isso". 

Minha amada, com um brilho nos olhos, concordou dizendo: 

"Portanto, sigamos, pois o destino parece ter seus próprios planos."

E assim, nesse primeiro encontro, a magia desencadeou o começo de algo que, indubitavelmente, permeava não só o presente, mas também o futuro, como uma obra-prima que apenas o tempo poderia revelar em toda sua plenitude.

Uauuuu! Juão, mas que sonho? Que encontro poético maravilhoso? Nunca me contaste nada.

— Professor, tem coisas que guardo a sete chaves.

Fim!

Um cheiro poético e que — Deus — te abençoe ricamente

#JoaoCarreiraPoeta. — 21/08/2024. 14h10

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Comentários

  • Gestores

    Sonho magnífico.

    Ótima crônica.

    • Juão Karapuça está invadindo minha mente por todos os lados kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Gratidão sempre.

  • Caríssimo João

    Uma sensação de luz nos encontros que a vida tem a nos mostrar.

    "Juão Karapuça e Márcia, duas almas gemeas navegando no mar da vida, finalmente se encontraram deleite de ambos.

    Um conto bem elaborado,João

    Parabéns

    Abraços

    Bridon

    • Juão Karapuça agradece. Um forte abraço.

  • Outro conto de excelência.  Fluida imaginação e produtiva no enredo romanecado. Parabéns, estimado escritor. 

    • Me faltam as palavras para agradecer suas gentis visitas e lindos comentários. Gratidão sempre.

  • Juão Karapuça, meu colega de classe, é romântico até dormindo! 

    Acordado então nem se fala! 

    Acho que segue muito bem as lições do professor João Carreira!

    • Olá!

      Poetisa Dolores bom dia.

      Eu sou muito grato pela sua graciosa visita

      e maravilhosa apreciação.

      Karapuça está se derretendo kkkkkkkkkkkkkkkk!

      Sinto muito a sua falta.

      Um carinhoso abraço

      #JoãoCarreiraPoeta.

       

  • João

    maravilhoso

    tanto a foto e tanto o versar

    om abraço

    • Mestre Davi, se fosse adjetivá-lo eu diria que és paradigmático. Por isso, uma honra recebê-lo. Gratidão.

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