Crônicas — A Crônica Dentro Da Crônica

A Crônica Dentro Da Crônica

Eu fiz uma coesão, isto é, uma união harmônica entre a leitura e a escrita, peguei o gosto pela primeira e anos depois o gosto pela segunda, sou meio cosmopolitano, entretanto, não viajo muito, mas me adapto a vários tipos de literatura. Assim, meio que eclético, leio bastante para adquirir conhecimentos literários diversos,  tentando me esforçar para escrever melhor a cada dia.

Como sou amante da arte da leitura e da escrita,

decidi me tornar membro da CPP — Casa dos Poetas e da Poesia —,

a Casa tem uma norma de postar no máximo dois trabalhos por dia assim,

tenho lutado contra o “Fantasma da Página Em Branco” todos os dias. Realmente, fico paralizado diante desta página,

visto que, já faz quatro horas que estou diante dela e escrevi apenas cento e vinte e sete palavras.

Os membros da CPP parecem não ter esta dificuldade,

visto que, todos os dias estão postando duas poesias e alguns quebram essa regra,

levando um puxão de orelha das belas poetisas Margarida e Edith Lobato.

Da minha sala de negociações de ações, eu fico observando meus amigos poetas e poetisas,

as vezes olho para o infinito em busca de inspiração, olho para meu teclado, olho para a tela em branco, mas nada acontece,

poxa, que dificuldade, eu quero apenas narrar, descrever algo,

ou fazer uma simples crônica,

algo tão simples,

mas naquele dia se fez um fantasma e as ideias que

Pablo Neruda

afirma em colocar entre os dois extremos desaparece, até mastigar a caneta eu mastigo, mas nada acontece.

O branco prevalece, e eu desisto, porquanto, não adianta forçar,

isto porque, tem dia que é assim, a danada da

— “Criatividade” — não dá as caras, portanto, se não der pra postar duas,

eu vou postar uma e se não, não posto nenhuma.

Vou caminhar,

vou correr,

vou trotar.

Caminhando, eu descobri que não tenho nenhum contrato,

nenhuma obrigação com a Casa dos Poetas,

portanto,

e sobretudo,

eu não preciso e nem vou ficar excitado, muito menos atrapalhado com a colocação das ideias de Pablo Neruda kkkkkkkkkkkkkkkk!

Uma hora e meia depois, eu estava de volta, cansado, suado,

molhado como um pinto fui para o chuveiro tomar um delicioso banho.

De volta para minha sala de negociações de ações,

eu abro a página que estava em branco e vejo, que eu venci o terrível

— “Fantasma da Página Em Branco” —

mais uma vez kkkkkkkkkk!

#JoaoCarreiraPoeta. — 12/01/2024 — 15h34

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Comentários

  • Olá João. É bom ler o que escreves. O poeta, escritor, compostor sempre vence aquilo que ele chama de falta de inspiração, tu mesmo notaste que ao te queixares do tempo olhando a página em branco, tu foste escrevendo sobre a dificuldade que postulava teu momento, muitos dentre os poetas têm este momento de aparente falta de inspiração. Agora repara na data de criação da tua crônica e olha o dia que estás postando, somos assim, compomos e vamos guardando porque se escreve todo dia. Tens uma energia ótima. 

    Sobre o número escendente de postagens diária por uma única pessoa, contornamos bem, asim como tão bem colocaste e isto faz parte do viver em grupos.

    Parabéns pelo teu versar, João. E parabéns pela escrita limpa, fluida e cativante.

    Saudações!

    • Bom dia

      caríssima poetisa Edith

      desculpa o atraso em responder-te.

      Já pedi perdão à poetisa Margarida pelo incidente ocorrido

      e reitero que a promessa feita será cumprida.

      Obrigado mais uma vez e que o nosso

      — Deus —

      nos abençoe a todos nós.

      Um carinhoso e fraterno abraço.

      #JoãoCarreiraPoeta.

  • Gestores

    Diz Edith:

    "Quem não consegue obedecer normas, não serve para viver em sociedade."

    Eu concordo. Apesar de todo caos do mundo, ainda assim temos que seguir normas.

    Escrever ou fazer imagem não deve ser uma obrigação e sim um grande prazer.

    • Vixi!! Obrigado. Parece que mexi em vespero.

      #JoãoCarreiraPoeta.

    • Gestores

      Não me julgue mal, por favor. Eu tenho liberdade para dizer o que penso e recebo muito bem os comentários que me são dirigidos.

    • Calma Margarida eu estava brincando me perdoe a brincadeira, prometo não se repetir.

       

    • Gestores

      Estou calma. Não me aborreci. Eu sei que você é divertido.

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