Crônicas — O Novo Poetinha

O Novo Poetinha

Toca meu celular. Eu atendo. Alô. Uma gargalhada: 

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

Bom dia, fala Juão.

— Professor bom dia preciso marcar um dia e hora com senhor. Pode ser hoje à tarde?

Decerto que sim. Às 14h estarei te esperando.

Nenhum minuto a mais, nenhum minuto a menos, 14h tocou o interfone.

Chegando à minha casa, eu ouvi o ronco do motor do carro de Karapuça que por sinal é uma linda mercedes zerinho,

antes que tocasse a campainha eu me fiz pontual abrindo a porta.

Ali estava Karapouça de chapéu, paletó, camisa, calça, meias e sapatos brancos — um verdadeiro boêmio carioca.

Quando me viu andou rápido em minha direção, braços e sorriso abertos a cento e oitenta graus.

Nos abraçamos fraternalmente.

— Professor, que saudade,

isto porque,

nos falamos praticamente, via Skype, mas a tratativa de hoje tem que ser pessoalmente.

Mas, Juão, quanto segredo e mistério. O que está acontecendo?

— Dr. Carreira, eu tomei uma decisão e gostaria de ouvir sua opinião:

Primeiro, eu admiro muito a sua trajetória como contador

dono de escritório de consultoria financeira e contábil, economista, atua como trader já há mais de vinte e três anos, é Coach Comportamental e é poeta escrevendo de um jeito divertido e bem humorado.

Poxa, Juão você está definitivamente, rasgando a

— seda —

kkkkkkkkkk! Mas, onde você quer chegar?

— A partir de hoje quero ser poeta como o senhor. Para começar preciso de muitas dicas:

Como ler, como escrever de um jeito diferente, quem devo ler, isto porque, eu estou agudamente apaixonado por esta arte.

Bom Juão, eu confesso que a princípio fiquei meio que embasbacado com tanto segredo,

no entanto,

agora estou muito agradecido por tanta seda rasgada e declaro que sempre achei que você levava jeito me ajudando nas construções de minhas crônicas humorísticas.

Eu como contador, nunca gostei de ler e muito menos de escrever,

mas lia as mudanças das leis e contabilizava por obrigação!

Em 01/2004, eu descobri o que me faria feliz pro resto de minha vida —

A Bolsa de Valores.

Analisando os gráficos e postando nas minhas redes sociais, eu fui pegando o gosto pela escrita.

O gosto pela leitura veio muito tempo depois, quando minha ruiva esposa achou um exemplar da revista Você S/A na lixeira do condomínio.

Foi amor à primeira vista, isto porque, eu que odiava ler,

li, numa só sentada toda a revista.

E fiz mais, já liguei para a editora fazendo uma assinatura por um ano.

Assinei por mais cinco depois de doze meses.

Hoje sou um verdadeiro Workaholic literário.

Eu lia sem técnica, fiz um curso de leitura dinâmica.

E certa vez alguém disse que fazia marcação (de palavras nunca lidas) nos livros para posterior pesquisa em dicionário e retorno a textos interessantes.

Sendo assim, mesmo odiando rabiscar meus livros, passei a ler com um lápis na mão.

— Mas, o senhor me ajuda?

Decerto que sim Karapuça, eu topo o desafio. Mas veja, não vai ser fácil, visto que, se assim o fosse, todos fariam, ou, todos seriam.

Você precisa ler vários tipos de autores para descobrir o seu jeito peculiar de escrever.

Escrever igual a todos se torna comum e rotineiro

Seja bem vindo Novo Poetinha.

#JoaoCarreiraPoeta. 23/03/2024. — 7h

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Dr. Carreira Coach

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Comentários

  • Gestores

    Sorte para o novato e paciência para o Professor.

    Ensinar é gratificante para quem quer aprender.

    Parabéns pelo poema.

    • Você nem imagina,

      o quanto "Juão Karapuça" me ajuda

      na minha escrita ele é,

      minha mão direita e esquerda.

      kkkk.

      Estava com saudades.

      #JoãoCarreiraPoeta.

  • Visita e leituras sempre bem vindas nas páginas da Casa.  Parabéns, poeta 

    • Lilian,

      Obrigado minha Mestra querida

      por tantos comentários incentivadores e

      gentis.

      Um forte, carinhoso e fraterno abraço.

      #JoãoCarreiraPoeta.

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