De negro pinto a noite e dos teus olhos
Cinzelo os cílios do tempo onde o tempo
Adormece suspenso no olhar quase narcotizante
De negro pinto a noite e a madrugada onde se
Cicatrizam saudades mais amenizantes e eu depois
Talvez te declame um verso assim inebriante
De negro pinto a noite de todas as ausências
Um beijo tão absoluto, alucinado, tão apetecido
Desabotoando a madrugada entre penumbras sempre remidas
De negro pinto e visto a noite de cetins esplêndidos
Rasgo todos os silêncios rendidos clamando
Neste lamento onde jaz a solidão tão bem persuadida
De negro pinto a noite onde por fim enterro no
Jazigo do tempo nossos seres redigidos no mais belo
Verso que arquitecto qual solúvel sonho sempre aguerrido
De negro pinto a noite que abatida ainda reluz
Tão beligerante deixando a solidão tão ferida e indefesa
Sorvendo massivos beijos que ficaram latentes e bem nutridos
De negro pinto a noite atordoada e sem queixumes
Regurgitando da escuridão aquele latido tão atrevido
Abocanhando pra sempre o silêncio fluindo,cabisbaixo e absolvido
Frederico de Castro
Comentários
Um poema que transmite mais que magia, belo
Grato amigo JCarlos pela gentileza
Domingo feliz
FC
Meus agradecimentos pelo carinho e gentileza Margarida
Bem haja
FC
Mito grato fico com sua visita e gentileza
Dia feliz e em paz
FC
Agradeço de coração sua carinhosa mensagem Glaucia
Votos de domingo feliz
FC
A beleza dos versos brilhou na escuridão do poema. Lindissimo, Frederico!
Obrigado sempre pela sua gentileza
Bem hajas
FC
Parabens poeta!!
Aplausos de pé
Beijossssssssssssssss
Obrigado pela carinhosa e singela mensagem
Abraço poético
FC
Nossa que poema sensacional, queria escrever tão bem assim, mas minha verve é limitada abraços