Desabafo
Eu sou o poeta
Que, à noite,
Deita na cama
E repensa as coisas
Que lê a Bíblia
Todos os dias
E sonha com
Carros, livros
E prazeres
Que releva o
Calor e espera
Que a brisa
Traga a chuva,
Se for preciso.
Eu sou o poeta
Que não escreve
Poemas ou poesias
Quando quer
Ou é solicitado
Escrevo espantado
E com o tempo
De sobra
Quando algo
Incomoda
O inexprimível
Em fala.
Escrever,
Muitas vezes,
Renova uma vida
E estabelece um novo
Rumo.
"O poema nasce do espanto,
e o espanto decorre do incompreensível".
(Ferreira Gullar)
Comentários
Muito obrigado!
Ótimo poema.
Muito bem elaborado.
Parabéns
Abraços
Bridon
Muito obrigado!
Magnifico. Parabéns, Adriano e votos de um Feliz Natal com muitas alegrias e conquistas. Bjs
Muito obrigado!