Desabafo

Desabafo

Eu sou o poeta
Que, à noite,
Deita na cama
E repensa as coisas

Que lê a Bíblia
Todos os dias
E sonha com
Carros, livros
E prazeres

Que releva o
Calor e espera
Que a brisa
Traga a chuva,
Se for preciso.

Eu sou o poeta
Que não escreve
Poemas ou poesias
Quando quer
Ou é solicitado

Escrevo espantado
E com o tempo
De sobra
Quando algo
Incomoda

O inexprimível
Em fala.

Escrever,
Muitas vezes,
Renova uma vida
E estabelece um novo
Rumo.


"O poema nasce do espanto,
e o espanto decorre do incompreensível".
(Ferreira Gullar)

Adriano Vox
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Adriano Vox

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Comentários

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  • Ótimo poema.

    Muito bem elaborado.

    Parabéns

    Abraços

    Bridon

    • Muito obrigado!

  • Magnifico. Parabéns, Adriano e votos de um Feliz Natal com muitas alegrias e conquistas. Bjs

    • Muito obrigado!

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