Raramente sei quando durmo
Por onde ando.
Às vezes lembro os sonhos
Devem ser indícios
Das fugas que cometo
Quando acordo e venho
De qualquer outro espaço
Ou diferente mundo
Então me fico perguntando
Por que ter ido
Para lugar tão estranho
A ponto de ver perdido
Os restos de memória
Que ainda detenho
Ao estar novamente de volta
Enfim acordado
Seria como viver a experiência
De estar sedado
E não sentir qualquer arrepio
Nem de orgasmo
Nem mesmo de emoção
Vertigem ou desafio
Abobalhado e embevecido
De paixão permanente
Você que gosta e sabe
O que é dormir tanto
Por favor explica.
Talvez desperte
E me surpreenda
Quando agora deite
E lá na frente pela metade
Inteiro e sonolento levante
PSRosseto
Comentários
OTIMO SONO DOS SONHOS PARABENS POETA DO AMOR
Uauuuu! Divino momento!
Poesia linda e exuberante.
Parabéns!