Desaguando entre o silêncio

Fechei as persianas a este silêncio
Que teima violar a partilha de palavras
Cordatas, deixando às apalpadelas aquela
Solidão, dúbia , dolorosa trajada de mil mazelas

Intensa mas intranquila a noite recria sua
Escuridão sempre emancipada, aprimorando
Cada inflexível murmúrio sorrateiramente encorpado
Com desejos ferozes, implacáveis…quase dopados

E assim desaguou todo silêncio juntinho às margens
Daquele riacho estridulando veementemente até que uma
Onda periclitante adormeça no leito do tempo capitulando

Destilam pela madrugada embebedados gomos de
Prazer sempre ensurdecedores adornando meus devaneios
Sibilando entre a conivência de tantos beijos tão apaziguadores

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • 14526445?profile=RESIZE_930x

    Com os meu aplausos e minhas reverências!

    • Grato fico com tão linda formatação

      Ben haja pelo teu trabalho

      FC

  • O poeta e o silêncio 

    Aplausos mil 

  • Maravilhosoooooooooooooooo!!

    Aplausos poeta Frederico

    Amei!!

    Beijosssssssssssss

    • Grato Ciducha pelo carinhoso comentário

      Votos de dia feliz

      FC

  • Dá pra sentir o silêncio e essa paz profunda em tus versos.

    Lindo poema, Frederico.

    • Obrigado Edith pela visita e estimado comentário

      bem hajas

      FC

  • Belissimo soneto poeta

    Frederico meus aplausos abraço...

    • Obrigado Eudália pelo carinhoso comentário

      Abraço fraterno

      FC

    • Obrigado Eudália pelo carinhoso comentário

      Abraço fraterno

      FC

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