Descoberta

Descoberta

Minh’alma voa num voo aberto
Pelo céu dourado em euforia
Nesse sonho que me alimenta
E me faz viver o invisível, o eterno...

Esse espaço celeste é templo
De ternura e amor; é vida
Que se desdobra em raios de luz
À semelhança de véus de ouro...

Então, faço oração no silêncio
Dessas ignotas paragens cósmicas
E ouço canções angelicais divinas
Canto sublime, bem longe do profano...

Perscruto o espaço com olhos e coração
E um amor infindo sinto me envolver
Chega a brisa leve, serena e me acaricia
Vem o gorjeio das aves que superam o ar rarefeito...

Medito no silêncio que algo me fala
Penetro na interioridade do meu ser
E aí convivo com a minha insignificância
Ante a grandeza de Deus que existe em mim...

Mena Azevedo

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Mena Azevedo

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Comentários

  • Muito grata, Sam! Bjs.

  • Muito obrigada, Edith! Bjs.

  • Tudo de muito bom gosto e aperfeiçoamento. Cumprimentos! Sumida hein?

  • Obrigada, poeta José Carlos! Bjs.

  • Edvaldo, querido poeta, grata pelo teu comentário! Lindo!

  • Obrigada, Livita! Bjs.

  • É muito bom ler versos que nos levam para dentro, para a interiorização, para o infinito do pensamento em Deus.

    Levam-nos, mesmo, para a descoberta! Quem  escreve assim e quem assim lê vive a experiência da plenitude nesses momentos: é sair de si e voltar a si, renovado.

    Versos lindos para experiências igualmente lindas, Mena!

  • A pureza das palavras torna-se algo divino dentro dos olhos o encanto amor, poema maravilhoso

  • 3686898?profile=original

  • Marso, querida, muito obrigada! Ficou linda a formatação! Bjs.

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