Agradecido, cara Ana Sampaio, pelo gentil comentário.
Como comentei com Márcia Mancebo, houve uma certa técnica de aliciamento de parte do artesão, que — maquiavelicamente — aplicou uma ilustração com cromatismo acentuado, e fontes tipográficas caligráficas num fundo preto. Aliás, a propósito, não sei por que causa, mas sempre achei os vitrais um tanto dramáticos, por simples e comedidos que sejam.
Obrigado pelas palavras elogiosas, amiga. informática, às vezes vira "infernática", com o perdão do infame trocadilho. Como já sou macaco velho, dos que já aprenderam a não enfiar (geralmente) a mão em cumbuca, catalogo certos eventos na gaveta imaginária rotulada "mistérios do mundo", gaveta, aliás, que anda um tantinho abarrotada.
Muito obrigado pela cortesia. Apesar de esgrimir sem muito grande dificuldade o metro, não sou dos lá muito predispostos à rima (embora goste de ouvi-la). Sem dúvida, esses dois recursos engalanam significativamente os versos. No caso específico desta postagem, uma moldura, ou (como se diz no mundo das artes) um passe-partout preto, involucrando motivos cromáticos, dá uma dramaticidade visual que ajuda, por tabela, o poemeto.
Sabedor de que na internet nem tudo são flores e que é até muito comum colhermos dissabores para que nosso mundinho não seja de horrores posto comentários passados - todos louvores!
Obrigado pelas expressões de ânimo. Os cursos condensados que fiz em 2006 (Proyetos de Vidrieras, e Cantería — Talla Directa de Piedra ), na cidade de León (que gentilmente foi bancado pela Petrobrás, em um projeto de extensão) foram muito interessantes. Três aspectos chamaram-me a atenção, na ocasião:
1) Os professores Pere Valdeperez (vitrais) e Enrique Rabasa (cantaria): apesar de sumidades nas áreas respectivas (ambos são autores de famosos livros dedicados aos temas), dentro da Espanha, eram de uma simplicidade franciscana; contrastando com certos professores universitários no Brasil (e em outros países), que buscam um distanciamento olímpico dos alunos como ferramenta de valorização de si próprios;
2) Como único aluno latino-americano nas aulas de projeto de vitrais, era eu sempre o que elaborava composições mais alegres e coloridas. Talvez reflexo de nossa vivência tropical. Fato notado e comentado pelo Pere (que é catalão). Os alunos espanhóis usavam sempre uma paleta mais contida e sombria. Interessante isso (mas esperado) de traços culturais serem pautados por aspectos etnogeográficos.
3) A Oficina de los Oficios, é um empreendimento da prefeitura de León (Ayuntamiento de León), e oferece por volta de 40 cursos (em geral, na modalidade de curso de verão), para formação e aprimoramento de artesãos. Isso se chama valorização da cultura local.
Comentários
Boa noite
Agora sim !!
Pude ler e reler este DESLUMBRE de poesia
Meus aplausos
Paz e luz
Agradecido, cara Ana Sampaio, pelo gentil comentário.
Como comentei com Márcia Mancebo, houve uma certa técnica de aliciamento de parte do artesão, que — maquiavelicamente — aplicou uma ilustração com cromatismo acentuado, e fontes tipográficas caligráficas num fundo preto. Aliás, a propósito, não sei por que causa, mas sempre achei os vitrais um tanto dramáticos, por simples e comedidos que sejam.
Abraço; j. a.
Olá Margarida:
Obrigado pelas palavras elogiosas, amiga. informática, às vezes vira "infernática", com o perdão do infame trocadilho. Como já sou macaco velho, dos que já aprenderam a não enfiar (geralmente) a mão em cumbuca, catalogo certos eventos na gaveta imaginária rotulada "mistérios do mundo", gaveta, aliás, que anda um tantinho abarrotada.
Abraço; j.a.
Maravilhoso!
Cara Márcia:
Muito obrigado pela cortesia. Apesar de esgrimir sem muito grande dificuldade o metro, não sou dos lá muito predispostos à rima (embora goste de ouvi-la). Sem dúvida, esses dois recursos engalanam significativamente os versos. No caso específico desta postagem, uma moldura, ou (como se diz no mundo das artes) um passe-partout preto, involucrando motivos cromáticos, dá uma dramaticidade visual que ajuda, por tabela, o poemeto.
Abraço; j. a.
Muito obrigado pela gentileza do transporte de mensagens para cá!
Aproveito para agradecer de modo efusivo a gentileza das palavras de nossas amigas Márcia Mancebo e Edith Lobato!
J.A, eu amei o vitral, achei lindo!
Parabéns, mais uma vez, pela maravilha de composição.
Cara Edith:
Obrigado pelas expressões de ânimo. Os cursos condensados que fiz em 2006 (Proyetos de Vidrieras, e Cantería — Talla Directa de Piedra ), na cidade de León (que gentilmente foi bancado pela Petrobrás, em um projeto de extensão) foram muito interessantes. Três aspectos chamaram-me a atenção, na ocasião:
1) Os professores Pere Valdeperez (vitrais) e Enrique Rabasa (cantaria): apesar de sumidades nas áreas respectivas (ambos são autores de famosos livros dedicados aos temas), dentro da Espanha, eram de uma simplicidade franciscana; contrastando com certos professores universitários no Brasil (e em outros países), que buscam um distanciamento olímpico dos alunos como ferramenta de valorização de si próprios;
2) Como único aluno latino-americano nas aulas de projeto de vitrais, era eu sempre o que elaborava composições mais alegres e coloridas. Talvez reflexo de nossa vivência tropical. Fato notado e comentado pelo Pere (que é catalão). Os alunos espanhóis usavam sempre uma paleta mais contida e sombria. Interessante isso (mas esperado) de traços culturais serem pautados por aspectos etnogeográficos.
3) A Oficina de los Oficios, é um empreendimento da prefeitura de León (Ayuntamiento de León), e oferece por volta de 40 cursos (em geral, na modalidade de curso de verão), para formação e aprimoramento de artesãos. Isso se chama valorização da cultura local.
Abraço; j. a.
Maravilhoso poema, como o título diz: Um deslumbre!
Destacado!