Meus olhos e minha boca
Chegam sempre comigo
A qualquer lugar que vou
Por vezes os olhos dizem muito
E a boca se cala. Em outros momentos
Dissimulam e a boca fala fala fala fala
Há quem não se importe
Ou note essa dessincronia
Apenas a mente ruboriza
Pelos descontroles da minha cara
Despojada de moldada ironia
Deixam-me sisudo ou risonho
Sempre quando e onde
Menos pode ou precisa
PSRosseto
Comentários
Muito belo, o semblante, os olhos, mostram bem o que a alma sente. Aplausos mil
Perde-se a conta das vezes que a boca fala o que a razão discorda e o que não sente o coração.
Excelente poema, Paulo.
Aplausos!