DESSINCRONIA

Meus olhos e minha boca

Chegam sempre comigo

A qualquer lugar que vou

 

Por vezes os olhos dizem muito

E a boca se cala. Em outros momentos

Dissimulam e a boca fala fala fala fala

 

Há quem não se importe

Ou note essa dessincronia

 

Apenas a mente ruboriza

Pelos descontroles da minha cara

Despojada de moldada ironia

 

Deixam-me sisudo ou risonho

Sempre quando e onde

Menos pode ou precisa

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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Comentários

  • 1794402546?profile=RESIZE_710x

  • Muito belo, o semblante, os olhos, mostram bem o que a alma sente. Aplausos mil

  • Perde-se a conta das vezes que a boca fala o que a razão discorda e o que não sente o coração.

    Excelente poema, Paulo.

    Aplausos!

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