Destino
Sentindo um vazio nos dias vividos
Juntei os meus trapos, co' a mala na mão
Segui pela estrada chorando escondido
Levando retalhos no meu coração.
Com passos ligeiros sem marcas no chão
Seguindo o caminho na mente retido
Tentando esquecer a fanada ilusão
Senti libertar o meu ser oprimido.
Mudança total quis fazer no porvir,
Jurei não sonhar, pois, penando aprendi
Que pra ser feliz precisava tão pouco!
Nas ruas eu vi a plenitude dos loucos,
Sem ter realização, com riso fingir.
Então, compreendendo o destino eu segui.
Márcia A Mancebo
08/02/2021
Comentários
Belissimo poema Márcia. Este é o destino do poeta
que escreve e sente libertar todo o seu ser oprimido
Abraço fraterno
FC
Obrigada pela visita e comentário, Frederico.
Um abraço