Devaneios

Num dia claro, em meus devaneios, deslizo minhas mãos em sua pele macia e beijo-te a boca, não satisfeito, tomo-a em meus braços e, nesse momento, não penso em meus atos, a não ser em dizeres: te quero.
Estamos a sós, eu e você, em nossa cama, reacendemos entre nós a chama do amor que nunca se apagou e nós dois, envoltos em lençóis que entrelaçam nossos corpos banhados de prazer.

Teria eu nesse momento cometido pecado por provar o teu gosto?
Por bater a pedido seu de leve em teu rosto? E por ser bem vulgar?
Deveria eu cobrir meus ouvidos e não ouvir seus pedidos e suas palavras, com meus beijos, calar. Não sei dizer.

A noite veio e o amor, assim, foi consumado...
Em um breve adormecer de um simples cair de tarde e em meu sono desvairado, fiz amor com você.
IIgor Rodrigues Santos

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Comentários

  • Versos ardentes e poesia exuberante 🌷 

  • É.

    Um relato minucioso do acontecido.

    Parabéns.  Um abraço

     

    • Olá minha querida amiga. Fico feliz que tenha gostado.

  • É que arte né poeta!  E que arte. 1 ab

    • Uma boa arte não é mesmo bom amigo.

      Gratidão. 

  • Isso, sim, é arte. O autor leva o leitor, sem constrangimento, a ter a percepção que ali naquela alcova foi consumado o ato sexual. Resumindo, não precisa de grosseira. Parabéns Igor.

    • Perfeita a sua colocação meu bom amigo:

      Gosto de falar da intimidade de um casal, sem precisar ser vulgar.

      Não é usar  esse tipo de linguagem para sensualisar um texto. 

      Gratidão. 

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