Delicie-se com aquilo que mansamente
Acaricia teu ego
Seja um pensamento
A lembrança de um vivo momento
A presença de um sentimento
De uma saudade macia
Dessas que te põe perdida
De vontade de perder-se novamente
E quando estiver assim envolta em pura poesia
Dê-se ao consentimento da eterna delícia
Agarrada a si mesma
No íntimo contentamento
Digno das soberanas deusas
Ou da mulher que labuta e enfrenta a lida
Como qualquer pessoa dia a dia
Assim conseguirá saborear primorosas horas
Deliciadas ainda que na reclusa solidão
E se divididas com alguém que te apraz
Poderão talvez ser igualmente intensas e vividas
Abençoadas por também estarem sendo repartidas
Experimente embriagar-se de toda maneira
PSRosseto
Comentários
Valorizar as pequenas coisas.
Relfexivo poema.
Parabéns!