DIÁRIO DE UMA TRAGÉDIA!

01 – A frente Franco-inglesa.

 

Está frio …, e úmido …, tenho gosto de lama na boca e meu uniforme está encharcado; eu e meus camaradas aguardamos …, aguardamos pelo momento em que entraremos em combate contra os alemães. Integro a força expedicionário inglesa que fora convocada para apoiar os franceses contra os alemães na guerra que fora chamada de “rápido conflito entre potências”, e que de rápido ficou apenas a velocidade com que se produziam cadáveres!

 

Estou sentado na lateral de uma trincheira em meio ao labirinto de corredores escavados abaixo do solo e sustentados por escoras de madeira e aço; há lama por todo o lado e a chuva vem e vai; meus companheiros também lamentam-se de nossa sorte indigna e sarcástica. Assim que escurece, tem início nosso suplício …, são as bombas!

 

Um intenso bombardeio cobre a região, cuspindo milhares de bombas para tentar minar a resistência alemã …, esqueceram-se de dizer isso a eles! Alemães são guerreiros natos; para eles a batalha é parte de um sistema no qual eles são as engrenagens que o fazem funcionar perfeitamente. E nós somos apenas jovens aspirantes, sonhadores e insuflados pelos discursos dos políticos caímos na tentação de sangue e glória!

 

Agora, aqui estamos …, o barulho ensurdecedor das bombas explodindo no solo, antecedido pelo silvo de sua precipitação, faziam a terra tremer; eu sentia o tremor penetrar minha carne, fazendo meus ossos baterem, involuntariamente, uns contra os outros, enquanto a respiração tornava-se irregular e o coração disparava alucinado. Isso repetia-se por dias a fio …, meus nervos estavam em frangalhos e não havia nada o que fazer.

 

Comíamos rações frias e tomávamos água salobra, pois era a única disponível; eu e meus companheiros tivemos disenteria e febre por vários dias, e sempre que os bombardeios recomeçavam, devolvíamos nossas rações em golfadas de vômito marrom esverdeado. Eu pensava no que estava por vir; nosso parco treinamento de três semanas nos arredores de Londres seriam testados em breve; nosso capitão, um jovem inglês tão inexperiente como todos nós, tentava, a todo o custo manter o moral elevado, no que era ajudado por um sargento irlandês de fala rouca e profunda.

 

Testávamos nossas máscaras contra gaz cloro, e afiávamos nossas baionetas que precisavam estar preparadas para o melhor momento. “O momento de glória para a infantaria”, dizia nosso capitão, que mesmo com ênfase e inflexão não continha o ímpeto necessário por nos convencer de sua veracidade. Vez por outra, a chuva recomeçava, e nosso uniforme umedecia mais uma vez, fazendo nossos dentes amolecerem e o o frio congelar nossa pele …, achei, por um momento, que tudo permaneceria como estava …, eu acreditava na possibilidade de que tudo não passasse de uma grande encenação que teria fim sem mais mortes, sem mais bombardeios, sem sangue. Eu tinha a nítida impressão que, ao fim de tudo, sairíamos dali vivos para voltar ao calor de nossos lares e para os braços de nossa família …, todavia, tudo isso mudou repentinamente!

 02 – A Ofensiva

 Atenção, homens! Preparem-se!”, gritava o sargento a plenos pulmões, enquanto batia em nossos capacetes com o cabo de sua espada. Ficamos de pé tentando parar de tremer a cada nova explosão; a chuva diminuíra, e de algum modo, aquilo melhorou nosso ânimo quase perdido; o Capitão avançou entre as fileiras laterais encostadas nas paredes da trincheira, fitando-nos bem fundo dos olhos; assim que terminou, ele retornou, perfilando-se ao lado do sargento.

 

Atenção homens!”, ele disse, esforçando-se para que sua voz fosse ouvida acima das bombas que continuavam caindo. “Assim que este bombardeio terminar, vamos atacar! Avançaremos pela terra de ninguém e encararemos nosso inimigo nos olhos!”, ele prosseguiu com uma firmeza dúbia. “Atenção! Calar baionetas!”, gritou o sargento; cumprimos a ordem; eu desembainhei minha baioneta e fixei-a na ponta do rifle; o capitão olhou para nós mais uma vez, e, sem aviso, o barulho das explosões, simplesmente, desapareceu!

 

Nesse momento, o capitão caminhou até a escada de madeira, subindo nela até o parapeito, onde tomou o periscópio suspenso nas mãos e prescrutou o solo à frente; em seguida, em ficou de lado sobre a escada, colocando seu apito entre os dentes …, aqueles minutos foram os mais longos de minha vida; meu corpo tremia de frio e medo, o gosto de lama pareceu tomar conta de minha boca e do meu paladar; meu coração queria sair pela boca, e a respiração ficou difícil …, e, então, o Capitão soou o apito!

 

Os homens começaram a escalar a escada em direção ao parapeito, gritando como loucos; eu escorreguei nos degraus por duas vezes, antes de atingir o parapeito; quando, finalmente, fiquei de pé sobre o solo, a visão que tive foi surpreendente!

 

A “terra de ninguém” era um enorme e vasto caos coberto por fumaça e cheiro de pólvora; avançamos aos gritos, correndo como loucos! Infelizmente, os bombardeios não foram eficazes em destruir as longas linhas de arame farpado, ou mesmo de remover obstáculos de ferro fundido que tornavam o avanço ainda mais difícil; tropeçávamos uns sobre os outros, surpreendidos por valas cheias de água que resultaram das explosões feitas pelos aviões. De arma em punho eu corria bem atrás do Capitão, que segurando sua pistola, seguia ladeado pelo sargento empunhando seu rifle.

 

Nossa carga de ataque foi um enorme erro …, menos de quinhentos metros depois, começamos a ouvir o matraquear ensurdecedor das metralhadoras alemãs, vomitando balas sobre nós …, aquilo foi uma carnificina! Eu vi homens caindo como frutas podres sobre o chão que passou de encharcado para ensanguentado; eu me abaixei para correr com menor ímpeto, mas não demorou para que eu sentisse algo queimar em meu joelho e minha perna ficar bamba …, eu havia sido atingido!

 

Desabei sobre o solo, afundando meu rosto sobre a lama ensanguentada; fiquei tonto pelo impacto, e tentei concentrar-me …, eu precisava sair dali! E, de preferência, vivo! Comecei a me arrastar, tentando voltar para a trincheira; foi quando ouvi o grito do sargento. “Oficial caído!”. Olhei na direção dele e vi o Capitão ao solo contorcendo-se por ter sido alvejado …, logo em seguida, apitando como louco, o sargento também foi atingido caindo no solo como um saco de batatas.

 

Arrastei-me até onde o Capitão estava e tentei puxá-lo comigo …, foi um esforço hercúleo, mas consegui chegar com ele até uma vala onde nos escondemos; o Capitão respirava com dificuldade; examinei-o como pude e constatei que havia uma perfuração no ombro direito e outra na coxa próximo da virilha; ele sangrava muito e eu tentei estancar com parte da manga da minha túnica que rasguei …, e o combate prosseguia com as metralhadoras matraqueando como loucas.

 03 – A segunda onda.

 Enquanto tentávamos sobreviver, veio a segunda onda, com o choque do recuo da primeira e novos bombardeios rompendo ainda mais o solo; tudo era um caos desordenado e insano; homens caíam à minha volta, como marionetes cujas cordas foram cortadas. Gritos de dor, sangue, corpos era o meu universo naquele momento …, por um certo tempo, pensei que meu fim estava selado …, morrer em um campo de batalha frio, úmido e sem esperanças …, uma juventude perdida …, uma vida sem sentido …

 

Nós vamos morrer?”, me perguntou o Capitão com um fio de voz; contrariando todos as minhas expectativas achei por bem mentir: “Não, Capitão …, nós não morreremos aqui!”. E a batalha chegou até nós; usei o corpo de um camarada morto para servir de trincheira e fiquei mirando na direção dos alemães atirando a esmo, apenas para evitar um mal maior. Assim, seguiu-se o embate sangrento e sem fim …, no fim da tarde, o Capitão, respirando com enorme dificuldade, enfiou a mão dentro de sua túnica sacando uma foto de uma bela jovem.

 

Se eu morrer aqui …, me prometa que você entregará essa foto para minha noiva …, escrevi uma mensagem para ela no verso …, prometa, soldado …, por favor!”. Eu não fui capaz de negar; acenei afirmativamente com a cabeça, tomando a foto de suas mãos e guardando em meu bolso. “Padioleiro!”, ouviu-se repentinamente; dois jovens imberbes surgiram segurando uma padiola. “Viemos resgatar o Capitão! Aguente firme, companheiro …, voltaremos …, se for possível”, um deles disse para mim, enquanto ajeitava o Capitão na padiola. Imediatamente, eles saíram em desabalada carreira, caindo e levantando toda a vez que o estrondo de uma explosão fazia o chão tremer.

 

Eu os vi se afastarem de mim, sentindo que, pelo menos, o Capitão se salvaria daquela insanidade chamada de guerra; mais de uma vez, ergui meu corpo sobre o cadáver que usava de anteparo, e disparei a esmo, apenas para que soubessem que ali, naquela vala ainda havia um soldado. E veio a chuva …, inicialmente, fraca e pontual …, mas, em pouco mais de meia hora, tornou-se torrencial, como se quisesse lavar aquele campo manchado de sangue.

 

Encolhi-me como deu, sentindo meu corpo resfriar a medida em que a chuva mantinha-se constante; não conseguia mais ter sensibilidade na ponta dos dedos e meus dentes amoleceram; olhei para meu joelho, mas não conseguia vislumbrar o tamanho do estrago causado …, anoitecia, e eu sentia meu fim cada vez mais próximo …, não fosse por dois eventos distintos: primeiro o silêncio …, não se ouvia mais nada, nem o matraquear das metralhadoras alemãs, nem os gritos, nem as explosões …, nada …, apenas o silêncio. E depois, a chuva cessou, como num passe de mágica …

 

Esperei pelos batedores alemães que costumavam varrer a “terra de ninguém” em busca de sofredores angustiados que seriam suas próximas vítimas …, eu não tinha muita certeza a respeito disso, já que eram apenas histórias que ouvíamos dos soldados mais experientes …, principalmente os franceses …

 

Todavia, não foi isso que aconteceu …, em meio ao silêncio e a bruma que se intensificava sobre o solo, eu vi um vulto caminhando em minha direção …, segurei meu rifle com força, embora minha mão tremesse e eu não sentisse sua firmeza, preparando-me para reagir, caso fosse um batedor alemão em busca de novas vítimas; caminhando a passos firmes o vulto foi ganhando forma e dimensão …, e eu, sentindo uma onda de medo varrer meu interior, meu sangue congelar nas veias e a dor do joelho tornar-se mais intensa, ainda assim, tive uma sensação de que o estranho que se aproximava não era um inimigo …

 

Quando dei por mim, um homem vestindo uniforme de campanha, ajoelhou-se ao meu lado dentro da vala e sorriu; tinha no braço direito uma braçadeira branca com a cruz vermelha em seu centro; era um médico! “Ali, naquele inferno, um médico?”, pensei, enquanto ele, cuidadosamente, examinava meu joelho; com um canivete, ele rasgou o tecido de minha calça e preparou-se para realizar uma incisão.

 

Isso vai doer um pouco, rapaz” ele disse encarando-me com um olhar suave; antes que eu pudesse pedir para que ele seguisse em frente, o médico enfiou o canivete na ferida, fuçando em busca de estilhaço; a dor era lancinante; temi perder os sentidos, e quando ousei implorar para que ele parasse, ele puxou o canivete de volta; segurou entre os dedos o pequeno pedaço de metal, jogando-o sobre minha mão. “Você foi muito corajoso! Agora, vamos fazer um curativo, e pronto!”, ele disse, ainda com um sorriso tranquilo.

 

Quando terminou, ele se levantou, olhou para o horizonte escurecido, vasculhando por alguma coisa que apenas ele sabia. “Acho que você consegue caminhar de volta até sua trincheira, soldado …, concorda?”, ele perguntou sem olhar para mim; respondi que sim …, ele baixou o olhar para mim, sorriu e disse: “Então, vou seguir meu caminho …, há outros que precisam de ajuda …, boa sorte, soldado …, vou orar por você”.

 

No momento em que dei por mim, o tal sujeito havia desaparecido; manquitolando e apoiando-me no meu rifle, caminhei a longa distância que me separava da trincheira. Desci as escadas com dificuldade, e quando olhei em volta, todos estavam atônitos com a minha chegada.

 

-De onde você veio, rapaz – ouvi a voz de um sargento que se assomava a minha frente.

 

-Eu …, eu …, eu estava – tentei responder, mais gaguejando que falando – estava em uma vala, com esse ferimento, mas apareceu um médico e …

 

-Médico! Que história é essa, rapaz? Não temos médicos nessa companhia! Explique isso direito – ele gritou, parecendo irritado.

 

Contei minha história, sobre o Capitão, os padioleiros, e, finalmente, sobre o médico; ele ouviu tudo com muita atenção de depois de coçar a barba, aproximou seu rosto marcado do meu e disse: “Olhe, garoto, o Capitão passou por aqui, é verdade …, infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e morreu …, quanto a história do médico …, bem, acho que você estava delirando e ...”; não deixei que ele terminasse, preferindo exibir o curativo em meu joelho.

 

Assim que o fiz, vi um grupo reunir-se em torno de mim, olhando para o curativo; o sargento deu de ombros e gritou, chamando um enfermeiro. “Leve esse garoto daqui! Acho que ele ficou maluco!”. Fui, então, levado para a retaguarda e de lá para um hospital de campanha, onde repeti e mesma história ante incrédulos olhares …, não voltei para a frente combate …, voltei para Londres e de lá para minha cidade.

 

Pouco depois do fim da guerra, lembrei-me da fotografia que me fora confiada pelo Capitão; olhei para a imagem da moça nela estampada e senti a necessidade de cumprir o último desejo daquele rapaz que morrera no campo de batalha. Fui até o Ministério da Guerra e com a ajuda de uma simpática senhora, descobri o endereço da família do Capitão; viajei até a sua cidade e perguntando aqui e ali, descobri onde morava a jovem da fotografia. Seu nome era Anelise e que morava com seus pais na casa que fora reconstruída após o confronto.

 

Na soleira da porta, hesitei …, tive medo do que estava para fazer; como contar a uma mulher que seu futuro marido morrera em combate …, mas, antes que tocasse a campainha, a porta se abriu!

A mulher da foto surgiu na minha frente; mesmo com o passar dos anos, ela ainda se parecia muito com a foto; ficamos em silêncio por alguns minutos …, até que eu saquei a foto e estendi para ela; Mary olhou-me de modo estranho e depois pegou a foto; disse a ela que havia uma mensagem escrita no verso; enquanto lia a mensagem, seus olhos ficaram marejados; e ao terminar, ela jogou-se em meus braços e eu a abracei tentando consolá-la.

 

Passado aquele momento trágico, Anelise convidou-me para um chá, que aceitei de bom grado; conversamos um pouco, e ela me apresentou a seus pais, que eram pessoas fantásticas; fiquei sabendo que haviam imigrado da Prússia Oriental após o fim da guerra Franco-Prussiana. Passamos uma tarde muito tranquila e antes de anoitecer pedi licença para partir, já que a viagem, além de longa era estafante.

 

Repentinamente, vi uma foto emoldurada em um porta-retratos sobre o piano que ficava ao lado dos sofás e tomei um enorme susto: era a imagem de um homem …, o mesmo que viera em meu socorro naquela batalha no Rio Somme! Anelise, percebendo minha expressão de surpresa, quis saber do que se tratava …, hesitante, perguntei quem era aquele homem na foto. “Aquele é Franz, meu avô …, ele foi médico de campanha durante a guerra …, infelizmente, jamais retornou …, e nunca tivemos notícias dele …, mas, porque a curiosidade?”.

 

Preferi desconversar, pois, caso contasse a eles a verdade me dariam por um louco varrido que viera perturbar-lhes a paz; no entanto, quis saber mais sobre ele. O pai de Anelise me contou que seu pai sempre fora um bom homem e que durante a guerra alistou-se como oficial médico, ajudando os soldados que retornavam do campo de batalha.

 

A certa altura, ele foi convocado para acompanhar um regimento e ajudar alguns soldados que ficaram presos entre fogo cruzado; mesmo com os apelos de sua esposa e de seu filho, Franz seguiu em frente …, e jamais retornou.

 

-Eu gostaria de saber se ele realmente realizou seu sonho de médico – completou Anelise.

 

-E que sonho era esse – perguntei curioso por demais.

 

-Ele sempre dizia ao meu pai que sonhava em salvar vidas – ela respondeu, com voz embargada – E esperava que, um dia, depois do tormento, ele pudesse saber que essas vidas salvas seguiram seu curso e os desígnios traçados pelo Criador.

 

Preferi não dizer mais nada, apenas me despedi de Anelise e de seus pais. Na estação de trem, fiquei pensando sobre o médico prussiano e seu sonho …, compreendi que eu fora a a realização de seu sonho …, eu materializara seus anseios …, sorri para mim mesmo, enquanto o trem se aproximava, silvando e anunciando que minha vida, naquele momento, estava recomeçando. 

(By Antonio Trovão)

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Antonio de Jesus Trovão

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Comentários

  • O escrever é do poeta. Ele escreve e descreve suas dores e dores alheias. Mas tem dores que nem a poesia suaviza. Meus aplausos!

    • Eu me curvo honrado ante teus aplausos minha querida! Muito obrigado

  • A guerra sempre é devastador tanto físico como emocional. Achei maravilhoso a forma como descreveu um confronto que sempre deixa cicatrizes profundas na humanidade. Meus aplausos Poeta Antonio. Um abraço.

    • Muito agradecido querido amigo Ricardo Nunes, suas palavras são in incentivo para mim

  • Cenas fortes em teu texto, além da imagem produzir uma tristeza muito imensa, pois tudo o que resulta da guerra é desolação.

    Bela tarde.

    • Verdade, amiga, a mesma desolação que se vê nos dias atuais na Palestina, na Faixa de Gaza, na Síria, nas desvalidas repúblicas sul americanas; não sou adepto da teoria do Caos, mas, ao que parece é da direção dele que caminhamos

  • Caro poeta, que história hein? Nossa... Fiquei "vidrado" em suas letras e não queria parar mais... Puxa... Texto Brilhante, Magnífico, apesar de que a Guerra não tem nada para ser Vangloriada, apenas dor, horror, destruição, degradação humana. "Uma Juventude Perdida... Uma Vida Sem Sentido...", isto resume o Malefício da guerra, significado muito Bem colocado. Poeta, seu texto é Destacadíssimo! Um Exemplo, uma Lição para quem, porventura, ainda pensa que a guerra resolve alguma coisa, mas não, eis aí o Retrato da Desolação. Essa Imagem merece Apalusos Mil, pois diz tudo sobre o fim do qual a guerra proporciona, ou seja, Nada, apenas morte e frustração. Salvei e guardei a imagem, gostei muito. Parabéns por Tão Bela partilha. Forte Abraço!

    • Uau, amigo! Obrigado! De coração! Se quiser tenho mais imagens como essa, pois estou pesquisando mais a fundo a primeira e segunda guerras mundiais. Fica aqui meu fraternal abraço a ti!

    • Fique à vontade, amigo poeta. Grato! Forte Abraço!

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CPP