Minha casa tem dois quartos
Um voltado ao nascente
Outro a oeste onde o sol some
Divido-me diariamente
Entre dois saborosos instantes
O de quando ele nasce
E o de quando se deita no horizonte
E dorme
Assim assisto a madrugada
Do quarto em que ascende
E à tarde do quarto em que morre
Também eu tenho dois momentos
Dois ciclos duas fases
A vida que ficou em minha vida
Ambos feitos de espera-la
Um quando você sai
Outro quando volta
Porem pela mesma porta da sala
PSRosseto
Comentários
Uauuuu! Que lindezaaa!
O fim do poema é maravilhoso!
Parabéns, Paulo.