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E quando...
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E quando a noite desce com seu manto
E o burburinho do dia se acalma,
Minha alma viaja através de vales.
Tenta encontrar a paz que lhe foi tirada.
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E quando, ao fechar os olhos, no relento do leito,
Meus sonhos se perdem em devaneios,
Povoados de sensações, de desejos reprimidos.
Anseia por teu toque, teu querer afoito.
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E quando, ao amanhecer o dia reluzente,
O sol entrar sorrateiro, por entre as frestas
E tocar docemente meu corpo nu,
Lembranças afloram de seu calor silente.
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E quando, ao lembrar de nós, num doce enlevo
Sentir o sabor de menta, que roubei de seus lábios macios,
Num beijo carinhoso, num afago amoroso
Que a brisa da manhã depositou em teu rosto amado.
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Maria Angélica de Oliveira
TemaPoesia: " Sabor de menta"
Comentários
Edith querida, muito feliz com seu mimo. Obrigada! É lindo!!!
Um poemas suavemente sensual, que prazer em ler e reler, amei!
Luly
Obrigada Luly pelo carinho!
Maravilhosa inspiração! Parabéns 👏👏
Obrigada Lilian pelo carinho!
Bom dia poeta.
Poxa. Segunda feira iniciada com poema de tanto lirismo, acompanhado de uma canção apropriada, lindamente insculpida no poema, afasta a falta de vontade de trabalhar.
Tudo muito lindo. Parabéns pela inspiração apurada.
ab
Obrigada Nelson pelo carinho!
e quando o sol acordar e sorrateiro ler versos por entre as as frestas da poesia sentirá ciúme da noite que inspirou-a...mas aida assim deixará esse beijo carinhoso. Wow Wow!! lindo..fica com Deus
Obrigada Carlos pelo carinho!