Ecos de cumplicidade

Vou rabiscar estes versos peregrinos
Sentados à soleira do tempo onde o sol
Madrugando opulento saúda a vida ritmada
Com carícias e palavras bem emancipadas

Arguta a manhã remanesce dócil e quase domada
Emoldurando cada estrofe que levo a bordo deste poema
Maturando em nós assim mais esmerado, salivando só o
Desejo que teço dentro deste silêncio escancarado

Soletro cada tom perfumado dos teus sorrisos
Tilintando entre os lençóis da solidão onde desenho todos
Os famintos sonhos adornando o amor agora e sempre aprimorado

Arfando quase lasciva a luz da manhã sem interferências
Esbarra num sensual eco que sobrevive à nossa cumplicidade
Escorregando pelo corrimão do tempo intocável…subitamente implacável

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • Um primor de poema, Frederico. Aplausos! Aplausos!

  • Poeta Frederico só posso aplaudir esta linda poesia abraço...

  • Maeavilhooosooooooooooooooooooooooooo!!

    Aplausos de pé,poeta!!

    Bjssssssssssssss

  • Belíssimo poema, Fred.

    Parabéns!

  • 14240382?profile=original

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