EITA

 

Eita  que vida vazia

De vontades, de desejos

De esperança

 

Eita que vida repleta

De saudades, de esquecimentos

De lembranças

 

Ontem um jovem contente

Com olhar no auspicioso futuro

E venturoso presente

 

Hoje um velho marcado

Pelas  vicissitudes da vida

Sem presente, sem futuro

 

Eita que estrada comprida

Há muito percorrida

Perto da chegada, longe da partida

 

Para uns

Falta de boas lembranças

Plena de frustrações sofridas

 

Para outros

Plena de lindas recordações

Cheia de grandes conquistas

 

Eita que surpresa é a vida

Já prevista no seu caminhar

Para uns a doçura da sorte

Para outros a amargura do azar 

 

F J TÁVORA

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Comentários

  • É um deleite te ler, poeta! Espetacular!

  • Uma realidade em que estamos mergulhados!

    Amei seu poema, poeta Francisco! Boa noite

    e grande abraço!

  • Mas é assim a vida, Francisco, uma sucessão de passados consecutivos, dia após dia.

    Apalsos pelo trabalho poético.

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