Hoje não mais semeio
Pois é tarde
Deixarei para amanhã cedo
Depositar a semente
No seio do chão úmido
Com o frescor do orvalho
Que se fertilizará ao nascer do sol
Hoje arei a gleba
Alinhei a eira ao nível do solo
A noite baixará a poeira da seara
Seu virgo à espera do plantio
Estará fértil ao femeeiro
Agora merecidamente
Descansamos observando as nuvens
Que incendeiam no poente
Ardendo de desejo
Eu e a terra nua
Enquanto escurece
PSRosseto
Comentários
Que lindo!
Superno momento de inspiração.
Aplausos, Paulo.
Parabens poeta Rosseto
belissima sua poesia o amor e a terra fertil