ENQUANTO POSSO

Os meus olhos se deitam

Sobre tua leve beleza

E dormem o sono daquele que se realiza

Vendo a neblina ondulando horizontes

Ao longe

Muito longe inacessível

No topo das serras e montes

 

Assim distante todas as cercas somem

Não existem divisas

Nem há limites

Apenas distâncias no bojo dos vales

E tudo o mais que a paz precisa

Para coexistir presente

Entre a liberdade e a mente

 

Aquele bom lugar existe

Tão perto de mim e longínquas

São as possibilidades

Que tenho de tê-lo

 

Nada é meu nem nosso

E sim passageiro

Por isso durmo meu olhar sereno

E sonho o paraíso

Enquanto posso

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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Comentários

  • Até a vida é passageira.

    Lindo e reflexivo poema.

    Parabéns, Paulo.

  • Quanta inspiração, Sérgio! Dá prazer ler-te. Aplausos!

  • UM MOMENTO DE RELAXE LENDO SEU POEM A

  • Uma poesia romantica e suave. Parabéns

  • Poeta Paulo Sergio meus

    aplausos para uma belissima poesia...

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