Com suavidade a noite sútil esconde-se entre a
Farta escuridão feminil, radiante, tão juvenil
E nós ali num brutal momento de tempo adocicámos
Os desejos que comungamos num abraço sempre gentil
Estávamos tão perto…e quanto mais perto,mais se punha
Entre nós a lonjura da madrugada infinita, ausente, reservando-nos
Uma bebericante e corposa taça de silêncios quase congénitos e eremitas
Corroendo a paisagem da solidão subjugada,proscrita, furtuita
Devagar, muito devagar ergo a queixosa hora adiantando os
Ponteiros da tristeza a divagar pelos pútridos sonhos mais contenciosos
Onde em luto morre o tempo desacertado, indiferente…sequioso
O rio acordou na sua correnteza fiel amansando suas margens
Com beijos caudalosos desaguando pelo córrego da solidão frondosa
Espanando a luz emaranhada ao ritmo desta navegante ilusão tão vigorosa
Frederico de Castro
Comentários
Um poema que efisa os verdadeiros sentiemntos onde o amor se causeia nos corações
Lindo poema Frederico. Uma joia.
Parabéns!
Grato Editth pela singela mensagem
Votos de dia feliz
FC
Tão bonito e a musica perfeita! meus sinceros parabéns, abraço amigo FC.
Grato Cristina pelas carinhosas palavras
Deixo meu abraço aqui de Loures
FC