A nostalgia nos pega de surpresa
Quando achamos estar incólumes
As perguntas fatídicas nos tomam
E não sei você, mas eu me pergunto
Pra quê e por quê questionar
Viver já não é suficiente?
Decidi escrever estas angústias
Minhas tentativas de calar-me são fracas
As palavras pululam nos pensamentos
Não gosto da ideia de fim...não me apetece
Gosto de crer na eternidade das coisas
Tudo bem que algumas coisas se percam
Se não existem mais é porque não tiveram
Sentido de ser. Porém, há momentos e coisas
Que vivemos, que criamos e fazemos
Que nos eternizam em algum coração
A ideia de que vivo transitivamente
Gera em mim a vontade de ser melhor
De amar profundamente, de perdoar
De abraçar e me permitir ser abraçada
De curtir um bom café, enquanto olho
Nos olhos do amor de minha vida
Estar junto a pessoas que amo
E conviver com quem não me ama
O melhor aprendizado da vida.
Olhar a natureza e me admirar
Da beleza sublime e pacificadora
Que ela constrói dentro da minha alma
Cada canto, cada som, cada cor, cada forma
Da mais simples a mais exótica
Os cheiros desenham cenários
Em minha imaginação, sinto as células
Do meu ser vivenciar os momentos
Mais plenos da minha existência
Fim de ano e na verdade
A ânsia em mim é de caminhar
Deixar minhas raízes profundas
Ainda não é tempo de florescer
Minhas palavras por enquanto. Feliz continuação para nós.
Sejamos a nossa versão verdadeira. Sejamos amor.
JENNIFER MELÂNIA
Comentários
Nostálgica reflexão do tempo e da nossa existência
Aplausos mil
FC
Poema que esta um verdadeira nostalgia onde os sentidos se propagam plenamente