Horas mansas que trazem nostalgia...
Horas estranhas de doçura e fel...
Que tudo se aquieta, silencia,
como uma melodia que morreu...
Horas mansas, que a brisa acaricia...
Que a nuvem desfia-se no céu…
Sensação obscura, fugidia,
de tudo que se foi... E se perdeu...
Horas mansas das tardes pensativas...
Que as folhas distanciam-se, furtivas...
As sombras se comungam, no apogeu…
De mistério… Vaga melancolia…
Que retorno em silêncio à moradia
sem ninguém a esperar retorno meu...
(Paulo Maurício G. Silva)
Comentários
Obrigado! :)
Lindeza! Belíssima poesia.
Parabéns Paulo.
Momento sublime!!!
Maravilhoso!!