(IN)FINITUDE
Há tantas coisas acontecendo
Entre a distância dos teus olhos e os meus...
As nossas mãos não podem mais se tocar
Os nossos lábios se desejam na lonjura do momento
E nossos corpos são lamentos
De infinitudes e saudades.
Como Dom Quixote de um mundo reverso
Sinto a falta de teu toque,
De tua magia
Da lua submersa em teu olhar,
De teus versos,
Da poesia de teus gestos mais comuns,
Das nossas utopias delirantes de amor...
Queria tocar-te
Mas não estás aqui...
Rosa colhida isolada de teu jardim,
Pense em mim enquanto danças no paralelo de minha fantasia,
Tão próxima e tão distante...
Até que um dia, Amada Dulcinéia.
Nos encontremos no linear fino e fátuo da razão
Ou da loucura...
E tocaremos nossos lábios
E nos daremos as mãos
E caminharemos juntos na mesma direção...
By Nina Costa in 09/06/2020.
Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil.
Comentários
Parabéns!!!
Maravilhosa poesia.!
Um abraço
Soberba composição poética
Uma (in)finitude de palavras tão belas e gentis
Abraço poético
FC
Encantada com sua bela poesia.Abraço
Obrigada, minha querida amiga poetisa, Marcia Portella!
Muito me honra e alegra receber sua apreciação.
Grata!
Beijos!
Nina Costa