Precisasse falar, diria.
Como não preciso calo
Porque sei que minhas mentiras
Nem mesmo eu as ouviria.
Não escutando ignoro
Ignorando desdenho
Qualquer coisa que suponho
Em nada ajudaria.
Entendam todos que tenho
A liberdade ao meu lado
Por isso entro e saio e passeio
Pelo ângulo e ótica que concebo
Em partir a verdade ao meio
E suas supostas metades
Retalha-las sem receio
Desvendando o que não vejo
Não vendo o que não pretendo
Tomar por prioridade
Deixo as suposições de lado.
Ninguém conclui a própria obra
Sempre haverá um novo verso
Em um momento inacabado.
PSRosseto
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E assim será até ao último dia.
Parabéns pela linda poesia.
O poeta sempre deixará uma obra inacabada
Simplesmente, ma-ra-vi-lho-soooooooooooo!