Há tantos amores no mundo,
Arraigados em seus corações confessos,
Despojados de si em razão do outro,
Feitos flores e frutos,
Amadurecendo entre as estações da vida.
Há tantas juras de amor quanto o ódio,
Seres envaidecidos em suas certezas,
Viés da morte em discursos vazios,
Apontando a espada ao próprio peito,
Digladiando com seus demônios interiores,
Enquanto vomita insanidades.
Há tantos rumores que o homem anda perdido,
Buscando fora de si o que dentro está,
Bússola invisível da alma,
Ponteiro certeiro do tempo,
Mostrando a direção sob os vendavais,
Emanações humanas controversas,
Herança das civilizações perdidas.
Sirlânio Jorge Dias Gomes
Comentários
Profunadamento lindo e reflexivo, Sirlanio! Meu parabéns!
Bela Composição. Aplausos!