Induto silêncio

Mudam-se frenéticos os ventos desfolhando a cumeeira
Desta destelhada solidão saudando em slow motion toda a subtil
Aparição do silêncio triste anexo a este perscrutante verso palpitando
Doloroso num clamor que ali persiste…e resiste tão pesaroso

Atreve-te e espreita pela frincha do tempo
Indaga aquele lamento cativo semeado e
Colhido num furtivo olhar astuto e gentil
Saudando a tristeza sob disfarce,tão volátil…tão subtil

Lampeja nos céus um flamejante raio de luz esculpindo a
Infausta e negra noite, qual agouro da solidão incauta e reluta
Embebedando o semblante de uma treva reclusa, tão lauta…tão induta

Pulula pela manhã aquele pueril silêncio desnudando o ignoto
E fausto momento de tempo onde de imediato me abandonei nos
Braços desta inata prece que renasce matura cordata,ingénita...mais astuta

Frederico de Castro

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Frederico de Castro

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Comentários

  • 3692562?profile=original

    • Grato pela visita e gentil comentário

      Tudo de bom para 2018

      FC

  • Poema primoroso, gosto do seu estilo. Versos extraídos do silêncio da alma. Abraços.
    • Grato pelo comentário tão gentil

      Abraço fraterno

      FC

  • Teus poemas são verdadeiros encantos onde das palavras traduzem verdadeiras nostalgias encandecendo os lindos momentos poéticos

    • Grato fico sempre com seus comentários gentis poeta

      Bem hajas

      FC

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