Janela da Alma

Janela da alma

 

Desde a janela da minha alma,

Vejo um mundo em guerra,

Só teu amor é que me acalma

E faz esquecer o que vai na terra.

 

Não adianta correr as cortinas,

Nem tampouco fechar persianas,

Ignorar tantas vítimas femininas

Seria ignorar misérias humanas.

 

Lá bem longe da minha janela,

Mata-se por tudo e por nada,

Vida, coisa tão frágil quanto bela.

 

Corro os cortinados de veludo,

Minha alma está destroçada,

Anda tudo louco neste mundo.

 

Francis Raposo Ferreira

07/11/2019

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • às vezes, mata-se perto da janela, mas o poeta nada pode fazer. Belo soneto.

  • Excelente!!!!

    Gostei muito.

    Aplaudindo de pé!

     

  • Verdade... anda tudo louco neste mundo, infelizmente!

    Mas seu poema não.  Ele está certíssimo. 

    Beijos poéticos!

    Nina

This reply was deleted.
CPP