Não importa quem amei, quantas vezes, o por que,
Isso é besteira.
O toque artificial ou o tato, o beijo dado
Ou o poema concebido,
Horas da noite, horas do dia,
Lágrimas ou alegrias,
Tudo isso é besteira.
Umas mentirinhas casuais,
Uma invariável sensação de medo,
A distância entre os joelhos
Ou o candelabro que nunca tive.
Nomes e suas insígnias,
Os detalhes do tempo,
Os tantos e tantos e tantos
Erros que cometi.
Descobri que sou a falha da chama
Que reacende a fogueira sem perceber.
Mario Sérgio de Souza Andrade - 18/11/2018
Comentários
Meu caro amigo e Poeta Mário Sérgio é sempre um grande prazer te lê. São poemas de intensas emoções. Um grande abraço.
Forte e intenso poema, Mario.
Muito bom te ler de novo.
Parabéns pelo poema.