Formatado por Livita
- e porque choro com os que choram...
Como se tornou apócrifo este silêncio
O dia já mais não é que um montão de escuridões fechadas
No invólucro do tempo que dormita encostado ao cacifo da vida
Onde se despe o espólio de tanta solidão que por nós assim levita
Deixo as sobras desta proscrição amontoadas e enterradas
No sarcófago das memórias onde guardo ainda tantas quedas
Palavras remendando esta diáspora ilusão assaz tão acirrada
Entre os químicos da minha solidão beberico esta envenenada
Ilusão contida entre dois drinks de loucura…deixando uma nódoa
De tristeza esborratar-se nos bordos da saudade quase empanturrada
Nos despojos da madrugada reescrevo cada microscópico silêncio
Deambulando lascivo entre os ecos da noite, que amarfanhada
Fecha as pálpebras às minhas lágrimas, quase póstumas, bem camufladas
Frederico de Castro
Comentários
Eu é que agradeço sua singela mensagem
Bem hajas
FC
As lágrimas não são mais do que as nossas feridas evaporando! Caríssimo poeta mais um poeta oconcur. Aquele abraço!
Grato amigo Sam...as lágrimas às
vezes são isso e muito mais.
Abraço fraterno
FC
As lágrima ela traduz todo aquele momentos de sofrimento, mitas vezes de tormento. Somos escaravos da desigualdade
Grato poeta pelo comentário gentil
Bem hajas
FC
Maravilha de versos,Frederico.
Me emocionei!
Bjss
Grato Ciducha pelo carinhoso comentário
Deixo meu abraço poético
FC
As lágrimas são emoções de tristezas e alegrias. Lindo versar Poeta Frederico. Abraços.
Obrigado sempre pelos seus comentários positicos Ricardo
Bem hajas
FC