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 Não me perguntes o que não posso responder, afinal vivemos num mar de ausências 

Não me digas o que devo fazer, afinal minhas vergonhas já fazem isso por mim,

Me refiro á que já não tenho referências, nem meso meus porquês são solidários, as respostas

Eu te convido ó minha alma
Para meditar em silêncio
Ouçamos as batidas  do coração
No ritmo de uma canção.

Façamos uma pausa na correria
Não adianta dar tanta importância
A matéria tão perecível...
Precisamos só o necessário
Nada levaremos daqui.

Ó min

Sem vaidade

Com sonhos bonitos de romper barreiras
Segui a jornada sem me preocupar
Caso alguma delas fosse altaneira
Usaria artimanhas para as derrubar.

Assim, sem receio de nada vencer,
Fiz da fantasia a fiel aliada
Achando - me forte e que tinha o

Queremos as nossas florestas
A caça abundante, frutas e alimentos.
Os rios com águas cristalinas, com muitos peixes.
O alimento fresco pescado no rio.
Queremos nos banhar nas águas limpas.

Invadiram as nossas terras...
Derrubaram a floresta, cavaram a

Minhas Sandálias 

Tu olhas as minhas sandálias

Sujas de lama do temporal

Amoral, se repetiu, inundou, matou

São franciscanas e tu não sabes

Julgastes a lama, meus pés de bêbado

Eu não bebo, eu sorvo às ignorâncias.. 

O castigo das aparências...

Não enxerga

Era uma sala com as vidraças quebradas
A noite entrava pelas frestas iluminadas
Onde no centro ela criava várias estradas
Do som das teclas de marfim empoeiradas

Do outro lado da cidade ele caminhava sozinho
Carregava sua guitarra nas costas com carin

Todos me perguntam se é verdade
se eu sinto o que digo,
se vivo o que sinto
e se é verdade que realmente vivo.

Óbvio que a resposta é a mesma,
muda a pergunta, mas a resposta não.
Eu te amo!

Não quero que me entenda,
nem que me dirija nada
a não ser que me be

A praça estava sitiada e havia barricadas,

A juventude exacerbada gritava como se fosse o rugir de tambores,

Então surgiram velhas dores de um passado acumulado,

E assim um perigoso pelotão avançava,

Estavam todos preparados com armas e as ordens dos seu

Transtorno de Ansiedade

Trêmulas as minhas mãos sem motivos

Motivos que clarifiquem a suja roupagem

Desta vida cheia de virtual instrumentação 

Meu computador está camuflado no peito

Implante imperfeito na cava caixa torácica 

Falsos ensaios vans um não

O anoitecer pode ser muito difícil
Hoje lembro o tamanho da loucura
Quando achei estar num precipício
Vendo o sol se deitar sem bravura

Eu achava que ele tinha de combater
Não aceitar ir pra cama tão logo tão cedo
Mas eu não entendia sequer o entardec

Tudo passa

o embrião fecundado
o estremecer da barriga grávida
o choro do nascimento
o primeiro sopro de vida
a primeira palavra dita
o rolar pelo chão
o engatinhar com as mãos
o primeiro tombo
o joelho machucado
o primeiro passo
a primeir

Água

Bela Fisionomia na floresta
Fonte nascente o fio d’agua água rega
Sai em meio aos arbustos tal qual festas
Desce soberba por lâminas prega

Pega nossos riachos em filetes
Aporta nos dois rios corre ao mar
Um dos rios a vida das vedetes
O outro desemboca